Companhias brasileiras estão confiantes em operar toda a malha aérea pré-pandemia em 2022

7 out 2021 | Notícias

As empresas aéreas brasileiras esperam retomar no 1º semestre de 2022 toda a malha aérea existente no país antes da pandemia. Para isso, contam com a ampla vacinação da população. Por outro lado, avaliam que voos internacionais continuarão afetados por questões sanitárias.

As perspectivas para o setor foram apresentadas pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. O debate analisou a situação da malha aérea no País.

Conforme dito por Sanovicz, a pandemia gerou a mais dura crise da história da aviação, superando o 11 de setembro e sendo equivalente ao período da Segunda Guerra Mundial. “A pandemia gerou a mais dura crise da aviação no mundo, antes algo parecido só na Segunda Guerra Mundial (1939-45). Perto do que aconteceu, o 11 de Setembro não foi nada”, comparou, citando efeitos do ataque às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, em 2001.

As partidas diárias no Brasil em abril de 2020, quando a pandemia se instalou no País, foram equivalentes a 6,8% da média antes da Covid-19. Os dados da Abear mostram que a adoção de medidas sanitárias permitiu a retomada dos voos, mas o recrudescimento da doença neste ano provocou novo recuo.

Para o presidente da Abear, os números de voos domésticos em setembro equivalem a 75% do período pré-pandemia. “As partidas alcançarão em setembro 75% do patamar anterior à pandemia. Esperamos chegar a 85% até o final do ano, mas atingir 100% só no primeiro semestre de 2022”. A entidade reúne as empresas aéreas com origem no Brasil, como LATAM, GOL e Azul, entre outras. Veja abaixo o gráfico de partidas diárias desde o início da pandemia até agora:

DivulgaçãoSanovicz destacou ainda ações das empresas aéreas no combate à COVID-19. De início, repatriaram 42 mil brasileiros que estavam retidos no exterior devido à interrupção de voos. “Depois, foram transportados gratuitamente 150 milhões de vacinas, 660 mil toneladas de insumos e 8,5 mil profissionais de saúde”.

 

FONTE: PORTAL PASSAGEIRO DE PRIMEIRA


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