A partir de 1º de junho, brasileiros poderão visitar a China sem a necessidade de visto para estadias de até 30 dias. A medida, válida também para argentinos, chilenos, peruanos e uruguaios, inclui turismo, negócios, visitas a familiares, intercâmbio e trânsito, e ficará em vigor até maio de 2026, em caráter experimental.
A iniciativa faz parte de um plano maior do governo chinês para fortalecer as relações com a América Latina e foi apresentada durante a abertura do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe), realizado este mês em Pequim. Segundo o presidente chinês, Xi Jinping, o programa poderá ser ampliado para outros países da região, quando considerado apropriado.
Além disso, Xi Jinping anunciou outras iniciativas importantes, como a oferta de 3.500 bolsas de estudo na China, 10.000 vagas para treinamentos, 500 bolsas para professores de língua chinesa e 300 vagas voltadas ao desenvolvimento de habilidades técnicas para redução da pobreza. Com foco no crescimento regional, foi anunciada ainda uma linha de crédito de 66 bilhões de yuans, cerca de R$ 52 bilhões, destinada a países da América Latina e do Caribe.
Isenção de visto até 2026
Depois de 31 de maio de 2026, Pequim vai decidir se prolongará a política de isenção de vistos. Durante esse período, os visitantes poderão viajar à China sem burocracia, se atenderem às regras estipuladas quanto ao tempo de estadia e à finalidade da viagem. Viajantes que não atendam a esses requisitos continuam sujeitos à exigência de obtenção de visto para ingressar no país.
Com a nova decisão, o Brasil passa a ter o mesmo tratamento que diversos países da Europa e da Ásia. Desde o ano passado, a China já havia isentado da exigência de visto a maioria dos países europeus, além de Japão e Coreia do Sul, facilitando a entrada de turistas dessas regiões.
Com informações do site Passageiro de Primeira
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