EUA e Austrália proíbem entrada de estrangeiros vindos da China

1 fev 2020 | Notícias

O primeiro-ministro da Austrália, Socott Morrison, anunciou que a partir deste sábado (1º) os estrangeiros que saírem da China estão proibidos de entrar no país. A medida foi anunciada diante do avanço do novo coronavírus, que já matou mais de 250 chineses e infectou 11,8 mil.

A Austrália também deixou mais rígida a orientação para que seus cidadãos não viagem para a China. De acordo com o governo, australianos e residentes que estejam voltando para casa estão liberados, mas vão ficar em isolamento por 14 dias.

Até este sábado, 10 casos de coronavírus foram confirmados no país da Oceania. Duas companhias aéreas australianas suspenderam voos para a China.

Viajantes barrados nos EUA

Ontem os Estados Unidos informaram que também vão negar a entrada no país de qualquer estrangeiro que tenha viajado à China nas últimas duas semanas. Além disso, o país declarou “emergência de saúde pública”. A partir de domingo (2), voos vindos da China serão limitados a sete aeroportos dos EUA.

O país também divulgou que irá colocar em quarentena de 14 dias os cidadãos que estiveram na área de risco na China. O isolamento anunciado nesta sexta é o primeiro em 50 anos, segundo a Reuters.

Por lá, sete novos casos foram confirmados. Todos esses pacientes ficaram doentes após contato com pessoas que estiveram na China. Ao todo, o país já contabilizou 11 casos. Os EUA ainda têm 191 casos que estão sob investigação. Nenhuma morte foi registrada.

Na quinta-feira, o governo americano anunciou o primeiro caso de infecção em um cidadão que não esteve no país asiático, o que indica transmissão interna do vírus. De acordo com as autoridades sanitárias do país, as medidas têm como objetivo diminuir o risco de propagação do vírus internamente.

A decisão do governo americano contraria a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que orientou os países a não adotarem medidas restritivas de viagem e comércio. O país poderá ser convocado pela agência a justificar por que tomou tal decisão. A organização já havia declarado emergência em saúde pública de interesse internacional por causa do risco de surto global da doença.

Com informações do Portal G1 e do jornal O Estado de São Paulo

*Infográfico: Casos confirmados de infecção por coronavírus no mundo (Arte: G1)

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