À luz do Decreto Presidencial sobre o Estado de Calamidade, em vigor desde o dia 26 de Maio, o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro vai reabrir no dia 30 deste mês, apenas para voos humanitários e de repatriamento de Angola e para este país, com regras excepcionais de biossegurança para os passageiros.
“Ainda continuamos em cerca sanitária nacional devido à Covid-19, e somente abertos a voos para ajudas, trazendo técnicos especializados e materiais de biossegurança. Nada de voos para passeios. Apenas para repatriamento de angolanos e de estrangeiros para Angola”, advertiu a ministra da Saúde.
Ao atualizar os dados sobre a pandemia no país, Sílvia Lutucuta esclareceu que de momento os voos comerciais estão fora de questão, dependendo da disponibilidade e abertura dos demais países com os quais Angola tem acordo no domínio da aviação ou sobre partilha do espaço aéreo.
A também porta-voz da Comissão Multissectorial para a Prevenção e Combate à Covid-19 sublinhou que, ao contrário do dia 30, esse processo pode iniciar ainda nesta semana, abrangendo, numa primeira fase, os países vizinhos, mas mediante as condições e capacidade dos centros de quarentena.
A propósito, Sílvia Lutucuta referiu que todos os angolanos repatriados nesse período de Estado de Calamidade deverão cumprir a Quarentena Institucional Obrigatória, nos centros de referência para o efeito, por pelo menos sete dias, para, desta forma, travar-se a cadeia de transmissão.
Neste particular, lembrou os casos dos angolanos provenientes recentemente de Portugal e da Rússia, bem como dos médicos cubanos, que observaram essas medidas e se submeteram a exames sobre a doença, assim que chegaram ao país, não obstante alguns terem testado positivo por casos importados.
Fonte: Portal Angola 24 Horas