A União Europeia (UE) recomendou um prazo de validade de nove meses das vacinas contra a covid-19 para quem quer viajar. No documento que sugere novas medidas aos 27 Estados-membros, a UE sugere que a regra passe a valer em 10 de janeiro do próximo ano.
A Europa enfrenta uma nova onda de casos de covid-19, o que fez com que muitos países retomassem restrições. Na recomendação, a UE ainda pede que os países reabram suas fronteiras para pessoas vacinadas com imunizantes aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que abre caminho para a entrada daqueles que receberam a Coronavac.
Com as novas regras que visam “simplificar” o ingresso de viajantes internacionais, a UE amplia a recomendação sobre as vacinas que devem ser aceitas pelos governos do bloco. Até agora, a orientação englobava apenas os imunizantes aprovados pela Agência Europeia de Medicamentos — AstraZeneca/Oxford, Moderna, Janssen e Pfizer/BioNTech.
Além das quatro vacinas que receberam o sinal verde da EMA, a OMS também já autorizou o uso emergencial da Coronavac, da chinesa Sinopharm e da indiana Covaxin.
Com as novas diretrizes, a Comissão Europeia, o braço executivo da UE, planeja eliminar as restrições de viagem existentes hoje a partir de março, incluindo a lista de países de origem com entrada permitida no bloco.
A ideia é que, a partir dessa data, pessoas vacinadas ou recuperadas possam viajar livremente pela Europa, independente do país de origem. Essa é uma demanda de muitos países do bloco europeu que contam com o turismo como parte importante da economia.
A Comissão Europeia também recomendou que os países ainda podem exigir testes adicionais após a chegada, quarentena ou auto-isolamento. As propostas irão agora para os estados-membros para aprovação.
Fonte: Valor Econômico
Foto: Alessia Pierdomenico/Bloomberg